segunda-feira, 28 de julho de 2008


A Graça Comum

I. EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA

A. Introdução e definição


Quando Adão e Eva pecaram, tornaram-se réus da punição eterna e da separação de Deus (Gênesis 2:17). Do mesmo modo, hoje, quando os seres humanos pecam, eles se tornam sujeito à ira de Deus e à punição eterna: “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Isso significa que, uma vez que as pessoas pecam, a justiça de Deus requer somente uma coisa — que elas sejam eternamente separadas de Deus, alienadas da possibilidade de experimentar qualquer bem da parte dEle, e que elas existam para sempre no inferno, recebendo eternamente apenas a Sua ira. De fato, isso foi o que aconteceu aos anjos que pecaram e poderia ter acontecido exatamente conosco também: “Pois Deus não poupou aos anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo” (2 Pedro 2:4).


Mas, de fato, Adão e Eva não morreram imediatamente (embora a sentença de morte começasse a ser aplicada na vida deles no dia em que pecaram). A execução plena da sentença de morte foi retardada por muitos anos. Além disso, milhões de seus descendentes até o dia de hoje não morrem nem vão para o inferno tão logo pecam, mas continuam a viver por muitos anos, desfrutando bênçãos incontáveis nesta vida. Como pode ser isso? Como Deus pode continuar a conferir bênçãos a pecadores que merecem somente a morte — não somente aos que finalmente serão salvos, mas também a milhões que nunca serão salvos, cujos pecados nunca serão perdoados?


A respostas a essas perguntas é que Deus concede-lhes graça comum. Podemos definir graça comum da seguinte maneira: Graça comum é a graça de Deus pela qual Ele dá às pessoas bênçãos inumeráveis que não são parte da salvação. A palavra comum aqui significa algo que é dado a todos os homens e não é restrito aos crentes ou aos eleitos somente.


Diferentemente da graça comum, a graça de Deus que leva pessoas à salvação é muitas vezes chamada “graça salvadora”. Naturalmente, quando falamos a respeito da “graça comum” e da “graça salvadora”, não estamos sugerindo que há duas diferentes espécies de graça no próprio Deus, mas apenas estamos dizendo que a graça de Deus se manifesta no mundo de duas maneiras diferentes. A graça comum é diferente da graça salvadora quanto aos resultados (ela não traz salvação), seus destinatários (é dada aos crentes e descrentes igualmente) e sua fonte (ela não flui diretamente da obra expiatória de Cristo, visto que a morte dEle não obtém nenhuma medida de perdão para os descrentes e, portanto, nem os crentes nem os descrentes fazem jus às suas bênçãos). Contudo, sobre o último ponto, deve ser dito que a graça comum flui indiretamente da obra redentora de Cristo, porque o fato de Deus não julgar o mundo assim que o pecado entrou nele talvez seja apenas porque Ele planejou finalmente salvar alguns pecadores por meio da morte de Seu Filho.


B. Exemplos de graça comum


Se olhamos para o mundo ao nosso redor e o contrastamos com o fogo do inferno que ele merece, podemos ver imediatamente a abundante evidência da graça comum de Deus em milhares de exemplos na vida diária. Podemos distinguir diversas categorias específicas nas quais essa graça comum pode ser vista.


1. A esfera física.
Os descrentes continuam a viver neste mundo somente por causa da graça comum de Deus — cada vez que as pessoas respiram é pela graça, pois o salário do pecado é a morte, não a vida. Além disso, a terra não produz somente espinhos e ervas daninhas (Gênesis 3:18), nem permanece um deserto ressequido, mas a graça comum de Deus provê comida e material para roupa e abrigo, muitas vezes em grande abundância e diversidade. Jesus disse: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque Ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos” (Mateus 5:44,45). Aqui Jesus apela para a abundante graça comum de Deus como encorajamento aos seus discípulos, para que eles também concedam amor e orem para que os descrentes sejam abençoados (cf. Lucas 6:35,36). Semelhantemente, Paulo disse ao povo de Listra: “No passado [Deus] permitiu que todas as nações seguissem os seus próprios caminhos. Contudo. Deus não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e um coração cheio de alegria” (Atos 14:16,17).

O Antigo Testamento também fala da graça comum de Deus que vem aos descrentes tanto quanto aos crentes. Um exemplo específico é o de Potifar, o capitão da guarda do Egito que comprou José como escravo: “o Senhor abençoou a casa do egípcio por causa de José. A bênção do Senhor estava sobre tudo o que Potifar possuía, tanto em casa como no campo” (Gênesis 39:5). Davi fala de modo muito mais geral a respeito das criaturas que o Senhor fez:


“O Senhor é bom para todos; a sua compaixão alcança todas as suas criaturas. [...] Os olhos de todos estão voltados para ti, e tu lhes dás o alimento no devido tempo. Abres a tua mão e satisfazes os desejos de todos os seres vivos” (Salmos 145:9,15,16).


Estes versículos são outro lembrete de que a bondade que é encontrada em toda a criação não acontece automaticamente — ela se deve à bondade de Deus e Sua compaixão.


BLOG: http://otdx.blogspot.com

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Religião & Cia


Neste dia venho anunciar que a Religião & Cia passa a buscar mais espaço no mercado que hoje é dominado pelo “Único”. Investiremos pesado, novos produtos serão lançados a fim de ganhar de vez alguns de Seus discípulos.

Não sei quantos têm o resultado da nossa campanha atual, onde temos muitos clientes, foi uma tarefa difícil alcançar milhares de adeptos, até porque levar a religião sem deixar as pessoas verem ou se entregarem ao nosso grande concorrente é uma tarefa delicada, talvez a área da empresa que mais tenha enfrentado dificuldade para crescer, basta olhar como nossos outros departamentos – drogas, bebidas e sexo – cresceram rapidamente.

Eis nossa tática: levaremos as pessoas a parecerem certas, e em alguns aspectos até a agirem de forma correta, conduziremos elas à igreja, a dar dízimos e ofertas, dizer que amam seus irmãos, mas também teremos que apimentar um pouco as coisas oferecendo-lhes alguns prazeres ilícitos, ou mesmo lícitos, mas que a elas não convenha, tudo com moderação, para que não pensem estar tão erradas.

Para uma parcela de nossos clientes temos oferecido uma imagem do Filho do Único, morto, claro, queremos que elas acreditem nele, mas nele morto. Não podemos de forma alguma deixar que as pessoas lembrem que Ele está vivo, isso daria esperança a elas, por isso espalhamos a imagem dele crucificado por todos os locais, escolas, tribunais, hospitais, casas, assim as pessoas sentem-se perto dele, mantém suas consciências tranqüilas, se sentindo justas e santas, mas de maneira alguma se entregam a Ele, pois ninguém se entregaria a um morto.

Entregar-se a Ele, esse tem sido nosso grande obstáculo, andamos em uma linha estreita, entre as pessoas parecerem corretas, e de fato serem corretas, muitas delas acabam descobrindo a verdade, e acabamos por perder o cliente, infelizmente nosso concorrente tem um produto que está acima de qualquer outro que podemos oferecer, A Verdade; isso tem nos trazido certa dor de cabeça. Nosso trabalho tem se baseado em não deixar que nossos clientes tenham acesso a esse produto, embora isso nos esteja sendo um tanto difícil.

Bem, voltando a falar do mercado de discípulo do Único, nossa primeira investida será em “abrir os olhos” de nossos clientes em potencial, de forma que consigam enxergar falhas nos irmãos, e nas autoridades, mas ao mesmo tempo vamos “fechar seus olhos” para que não enxerguem as mesmas falhas em si próprios. Tão logo comecem a ver essas falhas, a frustração tem início, e ao olharem para si sentir-se-ão melhores que seus irmãos e até que seus pastores e autoridades, e se afastarão pensado: “de que preciso eu, se estou acima de todos eles?”, doce som será tal pensamento. Deixaremos esses clientes freqüentarem grandes templos, e até permitiremos que orem suas vãs repetições diárias, leiam aquele Livro e pratiquem boas ações, aos seus próprios olhos, tudo para cauterizar suas mentes.

Como todos podem ver, a chave de nosso marketing é não deixar essas pessoas verem a verdade, em todos os nossos departamentos temos na parede nossa missão: “ficar longe da verdade, e proporcionar aos nossos clientes que fiquem mais longe ainda”, e assim teremos sucesso, mas trata-se de um trabalho árduo, a verdade é leve e brilha, temos que fazer de tudo para brilhar mais, mesmo que seja um brilho refletido e distorcido, o que importa e brilhar.



sexta-feira, 30 de maio de 2008

A Noiva a Esposa do Cordeiro (parte 2)

2- Em Êxodo 12 – Aqui, o Cordeiro de Deus é tipificado. Este cordeiro devia ser aprisionado, examinado e aprovado para ser oferecido como substituto de cada primogênito do povo de Israel. Deus novamente estava olhando para o cordeiro. Ele estava concedendo um tipo de Cristo, o Seu Cordeiro, ao Seu povo. Por causa do sangue desse cordeiro, Deus podia “passar por cima” (significado literal de “páscoa”) do Seu povo e não ferir os primogênitos do povo de Israel. No capítulo seguinte, Deus dá um passo além e diz a Moisés que todo primogênito dentre o povo (e até dos animais) era consagrado a Ele. Isto nos leva além na revelação do Cordeiro de Deus, sugerindo que a morte do Cordeiro era não apenas substitutiva, mas redentora, ou seja, fomos comprados para o Cordeiro e não apenas pelo Cordeiro. Conforme a linguagem neotestamentária de Paulo em Efésios 5 : “Cristo amou a Igreja e a Si mesmo se entregou por ela .. para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa... ( Ef 5: 25 a 27 – grifo meu ).3- Em Isaías 53 – Aqui vemos o Cordeiro de Deus profetizado. O servo sofredor é o Cordeiro de Deus. Outros aspectos de Sua pessoa e obra são aqui revelados de forma vívida e comovente. Ele é o Cordeiro desprezado, castigado, oprimido, moído, humilhado, injustiçado, rejeitado e ferido por causa da transgressão dos transgressores, pelos quais intercedeu e justificou diante de Deus. A glória desse Cordeiro é glória coberta com véu, e só pode ser conhecida por revelação do próprio Deus, para que possamos crer nele (Is 53:1 – “Quem creu...?” e “a quem foi revelado...?”). Os sofrimentos do Cordeiro resultariam em um fruto, o fruto do penoso trabalho de Sua alma, a Sua noiva, a esposa do Cordeiro, com a qual Ele ficaria satisfeito (Is 53:11)!4- Em João 1 – João Batista proclama: “Eis o Cordeiro de Deus”. O Cordeiro aqui é revelado. O caráter do Cordeiro é agora plenamente manifestado. Ele é manso e humilde de coração. Ele é o Filho amado do Pai. Através dele, Deus conduzirá muitos filhos à glória (Hb 2:10). Estes filhos trarão em si a imagem do Filho, pois foram comprados pelo Cordeiro para tal (1 Co 15: 49). Toda a mensagem do sermão do monte (Mt 5, 6 e 7) revela o caráter do Cordeiro: a sua vida interior, as suas ações e reações, a sua pureza sublime, a sua devoção, etc. Os seguidores do Cordeiro, em união com Ele, devem revelar o mesmo caráter e conduta.5- Em Apocalipse 5 – O apóstolo João vê, no meio do trono, de pé, um cordeiro “como que recentemente imolado” (tradução alternativa). Aqui temos o Cordeiro entronizado. Aquele que foi obediente até a morte de cruz, aprovado por Deus, efetuou uma eterna redenção cujo frescor diante de Deus nunca será apagado. O sangue do Cordeiro, fruto da vida santa de devoção a Deus, nunca será ultrapassado ou esquecido. O Cordeiro de pé, ressuscitado, mas com as marcas de que foi imolado, é a fonte de eterna adoração e bendita segurança para os remidos.6- Em Ap 21 – Nesta visão final de João a respeito da Nova Jerusalém, novamente vemos o Cordeiro. O versículo 23 diz: “A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada”. Aqui vemos o Cordeiro como o foco da glória, contemplação, adoração e serviço na cidade santa. A Nova Jerusalém, composta de todos os redimidos do Cordeiro desde Adão, é aqui revelada como sendo “a noiva, a esposa do Cordeiro” (v. 9). Ela “tem a glória de Deus. O seu aspecto era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina” (v.11). Este aspecto glorioso da noiva é um reflexo da sua gloriosa união com o Noivo, o Cordeiro, que é descrito em Ap 4:3 com a mesma aparência de jaspe. Cristo foi formado na Sua noiva. A Igreja reflete a Sua glória. Esta é nossa soberana vocação. Vigiemos nossos corações para que nada nos separe da contemplação do Cordeiro. Nada.

domingo, 18 de maio de 2008

A Noiva a Esposa do Cordeiro (parte 1)


As Escrituras Sagradas são a auto-revelação de Deus e apresentam-nos todo o plano e desígnio de Deus, que se resumem em Cristo e nele convergem. Cristo é a chave para a compreensão de toda a Palavra de Deus, através da qual a Palavra pode ser aberta aos nossos corações. Muitos tipos, figuras, símbolos, parábolas, alegorias e profecias nos foram dados nas Escrituras, para nos falar de Cristo.
A grande maioria deles, diz respeito não apenas à pessoa de Cristo, como cabeça, mas também à Igreja, a qual é o seu corpo. Isto significa que Cristo e os seus, estão no centro de todo o propósito de Deus.
A Igreja foi chamada do mundo para Cristo, como a sua Noiva. Isto é que concede à igreja a sublimidade e conteúdo total da sua vocação e chamamento, ou seja, que ela possa ser semelhante a Cristo, estando a Ele unida, como uma esposa idônea com relação ao seu Marido celestial.
O propósito da Igreja é ser conformada a Cristo. A glória de Cristo deve ser vista na Igreja, a sua noiva. Tudo o que a Igreja é e faz é puramente derivado de sua relação com Cristo, ou, pelo menos, assim deve ser.
Deus elegeu, desde à eternidade, uma noiva para o Seu Filho, e a Sua graça chamou, justificou e glorificou os que foram chamados ( Rm 8.29,30).
Tudo isto é fato consumado. O Senhor Jesus quando bradou da cruz aquelas palavras: “está consumado”, Ele realmente completou a obra que lhe foi confiada para fazer ( Jo 17.4 ) . Quando, após a ressurreição, apareceu muitas vezes, aos discípulos, Ele exibiu as marcas da crucificação, para que eles não temessem achando que Ele era um fantasma, mas tivessem total segurança no fato de que o Seu Mestre os redimira para Deus.
Ele apareceu-lhes durante 40 dias ( At 1.3 ) para apresentar-lhes provas incontestáveis da Sua ressurreição corpórea, e, por isso, comeu com eles.
Após este período veio o Pentecostes, a descida do Espírito Santo. Cristo agora, estava também na Igreja pelo Espírito Santo, além de estar no trono de Deus como o Cordeiro exaltado. A Igreja agora, estava em Cristo, assentada nos lugares celestiais, além de estar na terra como peregrina e forasteira.
Jesus havia dito: “Naquele dia vós conhecereis que eu estou em meu Pai e vós em mim e eu em vós” (Jo 14.20). O Espírito Santo veio habitar na Igreja para torná-la na prática o que ela realmente já era, ou seja, uma igreja gloriosa, a noiva, a esposa do Cordeiro.
Hoje, como em outras épocas da história da Igreja, carecemos de renovada visão de Cristo, a visão apostólica e bíblica trazida com novo frescor e realidade aos nossos corações. Precisamos de vozes proféticas, que se levantem contra a maré do cristianismo prevalecente, para proclamarem que o Reino de Deus não consiste em comida e bebida, em rigor ascético, em sinais e prodígios, em experiências místicas e emocionais, em culto a anjos ou em prosperidade material.
Todas estas proposições estão sendo largamente pregadas como verdades de Deus hoje à Igreja. Amados, se mesmo quando vemos a centralidade de Cristo e da Sua palavra como nossa necessidade individual e coletiva, e prosseguimos para conhecê-lo de forma mais íntima, real e profunda, se ainda assim, vemos como nosso crescimento é lento e difícil, como nossa infantilidade espiritual nos acusa em nossa casa, e como somos amantes de nós mesmos, imaginem nosso estado espiritual então, se formos levados por sofismas e distrações de toda espécie?!
O Reino de Deus só é manifestado praticamente e visivelmente, na esfera onde a glória de Cristo é vista, onde o senhorio de Cristo é não só reconhecido, mas também almejado, e onde há semelhança moral com o Cordeiro de Deus. O Reino de Deus, no qual fomos introduzidos pelo novo nascimento, compõe-se dos seguidores do Cordeiro (Ap 14.4), daqueles que têm sido conformados à Sua imagem (Jo 3.5 e 2 Co 3.18 ).
Gostaria, brevemente, de considerar a preciosa figura do Cordeiro usada no V.T para tipificar nosso Senhor e, no N.T, para apresentá-Lo aos homens, para que vejamos que o Cordeiro de Deus, Cristo, é o foco de atração do coração de Deus, devendo ser também o nosso foco, para que a Igreja, a esposa do Cordeiro, possa ter a Sua imagem e expressão.
A figura do cordeiro pode ser acompanhada nas Escrituras como se fosse um “fio de prata”, revelando-nos o coração redentor de Deus, desde o Gênesis até o Apocalipse.
Vejamos:
1- Em Gênesis 3 – Podemos dizer que aqui o Cordeiro de Deus, Cristo, estava sendo anunciado. Quando Deus fez vestimentas de pele para Adão e sua mulher, e os vestiu (Gn 3.21), figuradamente, Deus mostrou-lhes que somente Ele poderia proporcionar-lhes uma cobertura para sua condição decaída e alienada. Deus os vestiu. Para isso, uma vida inocente foi oferecida para fornecer-lhes cobertura.


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