quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Frases Lewis


“O amor de Deus por nós é um assunto muito mais seguro de se pensar do que o nosso amor por ele”. C. S Lewis
"Somos criaturas divididas, correndo atrás de álcool, sexo e ambições; desprezando a alegria infinita que se nos oferece, como uma criança ignorante que prefere continuar fazendo seus bolinhos de areia numa favela, porque não consegue imaginar o que significa um convite para passar as férias na praia" CS Lewis
"Eu acredito no cristianismo como acredito que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vejo, mas porque através dele eu vejo tudo ao meu redor" C. S Lewis

"O cristianismo, se for falso, não tem valor; se for verdadeiro, tem valor infinito. A única coisa que lhe é impossível é ser "mais ou menos" importante". C. S LEwis
“Estou tentando evitar que se diga a coisa mais tola que muita gente diz por aí, a respeito de Cristo: Estou pronto para aceitar que Jesus foi um grande mestre da moral, mais não aceito a sua prerrogativa de ser Deus”. Eis aí precisamente o que não podemos dizer. Um homem que fosse só homem, e dissesse as coisas que Jesus disse, não seria um grande mestre da moral: seria ou um lunático, em pé de igualdade com quem diz ser um ovo cozido, ou então seria o Demônio. Cada um de nós tem de optar por uma das alternativas possíveis. Ou este homem era, e é, Filho de Deus, ou então foi um louco, ou algo pior. Podemos contraargumentá-lo, talhando-o de louco, ou cuspir nele e matá-lo como um demônio; ou podemos cair aos seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não venhamos com nenhuma bobagem paternalista sobre ele ser um grande ser humano. Ele não nos deu esta escolha. Nem nunca pretendeu”. C. S Lewis

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Azeitonas que Não Foram Expremidas! (w. nee)

Azeitonas que Não Foram Expremidas!

Autor: Watchman Nee

Azeitonas que não conheceram a pressão,
nunca podem azeite conceder;
Se as uvas escaparem do lagar,
o vinho da alegria nunca pode fluir;
Só sendo triturado é que o nardopode difundir sua fragrância.
Recuarei então do sofrimento,ao qual Teu amor induz?
Cada golpe que sofro, é verdadeiroganho para mim;
No lugar daquilo que tiras,Tu te das a Ti mesmo a mim.
As cordas do meu coraçãoprecisam ser esticadas por Ti,
Para provar a música Divina?
A música mais doce deve vir,do duro tratamento do Teu amor?
Senhor, não temo qualquer privação,se eu for atraído a Ti;
Quero me entregar em plena rendição,pra ver todo o Teu coração de amor.
Estou envergonhado, Senhor,por buscar, guardar sempre a mim mesmo;
Embora Teu amor tenha feito seu despojamento,
Ainda me senti constrangido por Teu caminho.
Senhor, conforme o Teu prazer,Completa Tua obra em mim;
Desconsiderando meus sentimentos humanos,
Faça apenas o que Te agrada.
Se Tua mente e a minha foram diferentes,
Segue Teu caminho, Senhor;
Se Teu prazer significa minha tristeza,ainda assim meu coração dirá: Sim!
É meu profundo desejo Te agradar,
Embora eu possa sofrer perdas;
Mesmo que Teu prazer e glória,signifiquem que eu suporte a Cruz.
Oh, Te louvarei mesmo chorando,
Mistura-Te com meu cântico;
Tua crescente doçura provoca,louvores de gratidão o dia todo.
Tu fizeste a Ti mesmo mais precioso,
Do que tudo para mim;Cresça,
Tu Senhor, e eu diminuaEsta é agora minha única súplica.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Frases para pensar.

"Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que posa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento" (A. W. Tozer)

"se eu fosse te recomendar uma religião para lhe fazer sentir confortavel certamente não lhe recomendaria o Cristianismo" C.S. Lewis


"Com relação a todas essas outras coisas, o que chamamos obedecer sempre implica em fazer algo que parece certo aos nossos próprios olhos também. Será que o amor se contenta com isso? Nós fazemos tais coisas porque elas são da vontade dEle, mas não somente porque são da vontade dEle. Mas em que outra situação se pode provar a alegria de obedecer a não ser no caso de uma ordem que Ele nos dá em que a única razão para obedecer é o fato de tratar-se de umar ordem dEle?" (Ransom, em Perelandra).

terça-feira, 24 de julho de 2007

Carta de Lutero a seu filho

Graça e paz em Cristo. Meu querido filho, vejo com prazer que estas estudando bem e orando com zelo, continua dessa maneira e, quando eu voltar a casa, te levarei um bonito presente. Conheço um jardim lindo e encantador, onde crianças vestidas de ouro brincam com velhos frutos debaixo das árvores e montam belos cavalinhos com freios de ouro e selins de prata, perguntei ao dono do jardim quem era aquelas crianças. Respondeu-me:
- São as que gostam de orar e de instrui-se.
Disse-lhe então:
-caro senhor, tenho um filho, e o Joãozinho Lutero. Permitis que venha brincar com essas crianças no vosso belo jardim?
O mestre respondeu:
- Se for obediente, orar e gostar de aprender, podereis trazê-lo com os amigos. Encontrarão aqui flautas, címbalos e outros instrumentos musicais. Poderão brincar e atirar com pequenos arcos.
Viam-se, com efeito, pendurados nas arvores, flautas, cimbalos e bestas. Anima-te, pois com as tuas lições e ora, meu querido Joãozinho, e dize a teus amigos que façam isso também, para serem recebidos nesse lindo jardim. Encomendo-te ao nosso Deus todo poderoso.

sábado, 14 de julho de 2007

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Preparando meu Coração para Aquele Dia

Preparando meu Coração para Aquele Dia

Aprouve ao Senhor ensinar-me uma verdade, que tem beneficiado a minha vida por mais de catorze anos. É o seguinte: percebi, muito mais claramente do que antes, que o assunto mais importante e mais urgente com que tenho de me ocupar a cada dia é conservar a minha alma muito feliz no Senhor. A primeira coisa com que devo me preocupar não é tanto o quanto eu posso servir ao Senhor, mas o quanto eu posso colocar a minha alma num estado de felicidade no Senhor e alimentar o meu homem interior. Eu poderia procurar servir ao Senhor pregando a verdade aos incrédulos; poderia procurar beneficiar os crentes; poderia cuidar de aliviar os oprimidos. Poderia ainda procurar proceder de tal maneira a me comportar como um filho de Deus neste mundo, e contudo, por não estar feliz no Senhor e não ser alimentado e nutrido no meu homem interior dia a dia, tudo isto poderia não ser praticado corretamente, ou no espírito certo. Até então a minha prática tinha sido, por pelo menos dez anos antes disso, de habitualmente me entregar à oração logo depois de me vestir de manhã cedo. Agora eu vejo que a coisa mais importante que eu deveria fazer era me entregar à leitura da Palavra de Deus, e nela meditar, de tal maneira que o meu coração pudesse ser confortado, encorajado, aquecido, reprovado, instruído. Percebi que assim, através da Palavra de Deus, enquanto meditava nela, o meu coração poderia ser levado a uma experiência de comunhão com o Senhor. Comecei, a partir de então, a meditar no texto do Novo Testamento desde o começo, cedo de manhã. A primeira coisa que eu fiz, depois de pedir em poucas palavras a bênção do Senhor sobre a Sua preciosa Palavra, foi começar a meditar na Palavra de Deus, pesquisando em cada versículo para obter dele uma bênção, não para exercitar o ministério público da Palavra, não para pregar sobre aquilo que eu estava meditando, mas para obter alimento para a minha própria alma. Descobri que, como resultado disso, invariavelmente logo depois de alguns minutos a minha alma era levada à confissão, ou à ação de graças, ou à intercessão, ou à súplica; de tal modo que, embora eu não tivesse inicialmente me dedicado à oração e sim à meditação, contudo eu era levado quase imediatamente de um jeito ou de outro à oração. Então, quando eu terminava com a minha súplica, ou intercessão, ou ação de graças ou confissão, eu continuava para os outros versículos, e novamente mergulhava na oração por mim mesmo ou pelos outros, de acordo com o que me guiava a Palavra, mas ainda mantendo diante de mim aquele objetivo da minha meditação, o de obter alimento para a minha alma. A diferença, então, entre a minha prática anterior e esta atual é isto: antes, quando eu me levantava, eu começava a orar o mais cedo possível, e geralmente gastava quase todo o meu tempo até o café da manhã em oração, ou até todo o tempo. Em todas as ocasiões eu quase invariavelmente começava com oração, a não ser quando eu sentia a minha alma desnutrida, estéril, casos em que eu lia a Palavra de Deus para alimento, ou para refrigério, ou para renovação ou reavivamento do meu homem interior, antes de me entregar à oração propriamente dita. Mas qual era o resultado disto? Geralmente eu ficava de joelhos quinze minutos, ou meia hora, ou até uma hora, antes de alcançar a consciência de estar recebendo conforto, encorajamento, humildade de espírito, etc., e muitas vezes, depois de ter sofrido com a divagação da minha mente pelos primeiros dez minutos, ou quinze, ou até mesmo meia hora, e então somente aí é que eu começava realmente a orar. Raramente me acontece isto agora. Com o meu coração alimentado pela verdade, experimentando uma comunhão real com Deus, eu falo com o meu Pai e com meu Amigo (por mais vil que eu seja e indigno disto) acerca das coisas que Ele me trouxe na Sua preciosa Palavra. Muitas vezes eu me admiro agora de que não tenha percebido isto antes. Pegue esta chave de ouro. Ele o chama. Entre no seu Santo Lugar. Autor: George Müller

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Ateus

"Você pode tomar quantos desvios quiser; mas basta manter os olhos bem abertos, que logo verá a placa de alerta. Talvez você se tenha enganado, mas a experiência não tenta enganar ninguém. O universo se mostra fiel sempre que você o testa com justiça." C. S LEwis

Algumas frases sobre os ateus. Estes que parecem não querer ver, algo tao nítido.

Para ser ateu, é necessário uma medida de fé infinitamente maior do que para admitir todas
as grandes verdades que o ateísmo nega.
Joseph Addison


É tão difícil um ateu encontrar Deus quanto um ladrão encontrar um policial.
Anônimo


Um problema que um ateu enfrenta é que ele não tem com quem conversar quando está
só.
Anônimo

Nenhum homem diz "Deus não existe", a não ser aquele que tem interesse em que ele não
exista.
Agostinho

O mundo ainda está esperando pelo primeiro ateu sábio.
J. Blanchard

Quem não acredita na existência de Deus é mais vil do que um demônio. Negar que Deus
existe é uma espécie de ateísmo que não será encontrado nem no inferno.
Thomas Brooks

O ateu está um passo à frente do diabo.
Tomas Fuller

Sempre me pareceu inteiramente absurdo o fato de um ateu manifestar tão profunda
consideração pelos produtos de um universo no qual o acaso é rei.
Michael Green

Admira-me encontrar uma pessoa inteligente que luta contra algo que ela mesma não crê
absolutamente que exista.
Mohandas Gandhi

Posso entender que é possível olhar para o chão e ser ateu, mas não posso conceber como
alguém pode olhar para o céu e dizer que Deus não existe.
Abraham Lincoln

A melhor resposta a um ateu é oferecer-lhe um bom jantar e perguntar-lhe se ele crê que
existe um cozinheiro.
Louis Nizer

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Milagres
(C. S Lewis)


Milagres disse meu amigo. “Oh! Não me venha com essa! A ciência já nocauteou essa idéia. Sabemos que a Natureza é governada por leis fixas.”
“Mas, as pessoas não sabem disso desde sempre?” perguntei.
“Meu Deus, não,” disse ele. “Por exemplo, tome uma estória como a do Nascimento Virginal. Sabemos agora que tal coisa não poderia acontecer. Sabemos que deve haver um espermatozóide proveniente de um homem.”
“Mas, escute aqui,” disse eu, “São José –”
“Quem é ele?” perguntou meu amigo.
“Ele era o marido da Virgem Maria. Se você ler a estória na Bíblia você verá que quando ele percebeu que sua noiva ia ter um bebê, ele decidiu cancelar o casamento. Por que ele fez isso?”
“Não faria o mesmo a maioria dos homens?”
“Qualquer homem faria,” disse eu, “desde que ele conhecesse as leis da Natureza – em outras palavras, desde que ele soubesse que uma garota não teria um filho a menos que tivesse dormido com um homem. Mas, de acordo com sua teoria, as pessoas antigamente não sabiam que a Natureza era governada por leis fixas. Estou apenas observando que a estória mostra que São José sabia tanto a respeito da lei quanto você.”
“Mas, ele veio a acreditar, depois, no Nascimento Virginal, não foi?”
“Exatamente. Mas, ele não fez isso porque ele estava de alguma forma iludido sobre a origem normal das crianças. Ele acreditou no Nascimento Virginal como algo sobrenatural. Ele sabia que a Natureza trabalha de forma fixa e regular: mas, ele também acreditou que existia alguma coisa além da Natureza que podia interferir com o trabalho dela – desde fora.”
“Mas, a ciência moderna tem mostrado que não existe tal coisa.”
“Será?” disse eu. “Qual das ciências?”
“Oh, bem, isso é uma questão de detalhe,” disse meu amigo. “Eu não posso lhe dar capítulo e versículo de cor.”
“Mas, você não vê que”, disse eu, “a ciência não poderia nunca mostrar algo desse tipo?”
“E por que não?”
“Porque as ciências estudam a Natureza. E a questão é se há algo além da Natureza – qualquer coisa ‘do lado de fora’. Como você poderia descobrir isso, simplesmente estudando a Natureza?”
“Mas, não descobrimos que a Natureza deve trabalhar de uma forma absolutamente fixa? Quero dizer, as leis da Natureza nos dizem não somente como as coisas acontecem, mas também como elas devem acontecer. Nenhum poder pode alterá-las.”
“O que isso quer dizer?” disse eu.
“Olhe,” disse ele. “Essa ‘coisa externa’ de que você fala pode fazer dois e dois resultar em cinco?”
“Bem, não,” disse eu.
“Muito bem,” ele disse. “Penso que as leis da Natureza são realmente tal como dois e dois dando quatro. A idéia de elas serem alteradas é um absurdo tal como o é a alteração das leis da aritmética.”
“Um momentinho,” disse eu. “Suponha que você ponha cinqüenta centavos numa gaveta hoje e cinqüenta centavos na mesma gaveta amanhã. As leis da aritmética lhe garantem que você vai achar um real depois de amanhã?”
“Claro,” disse ele, “desde que alguém não mexa na minha gaveta.”
“Ah, mas essa é toda a questão,” disse eu. “As leis da aritmética podem dizer o que você encontrará, com absoluta certeza, desde que não haja interferência. Mas, o ladrão não terá desobedecido às leis da aritmética – somente às leis do país. Agora, não estão as leis da Natureza no mesmo barco? Elas não dizem tudo o que acontecerá desde que não haja interferência?”
“O que você quer dizer?”
“Bem, as leis dirão a você como uma bola de sinuca viajará numa superfície lisa se você a atingir com o taco, de uma forma particular – mas, somente se ninguém interferir. Se, depois de ela estar em movimento, alguém esbarrar nela – aí então, você não terá o resultado predito pelo cientista.”
“Claro que não. Ele não permitiria truques grosseiros como esse.”
“Pois então, e da mesma forma, se houvesse algo externo à Natureza, e se essa coisa interferisse – os eventos que o cientista previsse não aconteceriam. Isso seria o que chamamos de milagre. Num determinado sentido, não seria uma desobediência às leis da Natureza. As leis dizem a você o que acontecerá se nada interferir. Elas não dizem se algo irá interferir. Quero dizer, não é o especialista em aritmética que vai lhe dizer qual a probabilidade de alguém mexer na sua gaveta; um detetive seria mais útil. Não é o físico que poderá dizer-lhe qual a probabilidade de eu pegar um taco e arruinar sua experiência com as bolas de sinuca; é melhor você perguntar a um psicólogo. E não é o cientista que lhe dirá qual a probabilidade da Natureza sofrer uma interferência externa. Você deve consultar um metafísico.”
“Essas são observações mesquinhas,” disse meu amigo. “Veja você, a real objeção vai muito mais longe. Toda a imagem do universo que a ciência tem nos dado prova ser uma tolice acreditar que o Poder por trás de tudo poderia estar interessado em nós, desprezíveis criaturinhas engatinhando por sobre um planeta completamente ordinário. Isso tudo foi, obviamente, inventado por pessoas que acreditavam que a terra era chata e que as estrelas estavam a apenas alguns quilômetros de distância.”
“Quando foi que se acreditou nisso?”
“Ora essa, todos aqueles antigos cristãos sobre os quais você está sempre falando. Quero dizer, Boécio, Agostinho, Tomás de Aquino e Dante.”
“Desculpe-me”, disse eu, “mas esses são alguns dos poucos indivíduos sobre os quais eu conheço alguma coisa.”
Estendi meu braço em direção a uma estante. “Você vê este livro,” eu disse, “o Almagesto de Ptolomeu. Você o conhece?”
“Sim,” disse ele, “Foi o manual astronômico padrão usado na Idade Média.”
“Bem, leia isso”, disse eu, apontando para o Livro I, capítulo 5.
“A terra,” leu em voz alta meu amigo, hesitando um pouco em sua tradução do latim, “a terra, em relação à distância das estrelas fixas não tem dimensão apreciável e deve ser tratada como um ponto matemático.”
Houve um momento de silêncio.
“Ele realmente sabia disso naquele tempo?” disse meu amigo. “Mas, nenhuma das modernas enciclopédias – nenhuma das histórias da ciência –sequer mencionam o fato.”
“Exatamente,” eu disse, “Deixarei você refletir sobre a razão disso. É como se alguém quisesse encobrir esse fato, não parece? Fico imaginando o porquê.”
Houve um outro momento de silêncio.
“De qualquer forma,” disse eu, “podemos agora enunciar o problema precisamente. As pessoas usualmente pensam que o problema seja como conciliar o que nós sabemos sobre o tamanho do universo com nossas idéias tradicionais de religião. Isso está longe de ser o problema. O problema real é este. O tamanho enorme do universo e a insignificância da terra são fatos conhecidos por séculos e ninguém nunca imaginou que eles tivessem algo a ver com questões religiosas. Então, há menos de cem anos, eles repentinamente são tirados da cartola como um argumento contra o cristianismo. E as pessoas que os tiraram da cartola, cuidadosamente, ocultam o fato de que eles são conhecidos há muito tempo. Não lhe parece que todos vocês ateus são pessoas estranhamente ingênuas?”